Veloz, veloz é o tempo
Que por mim passa
Neste instante que é a vida,
E o inconstante com que se lida.
Brutal, brutal é a sede de poder,
De se saber que se é
Mas não se pode,
De não querer comer e ter fome.
Frágil, frágil sou eu
E tudo o que me rodeia,
Como a força da fé de um ateu,
Como mosquito preso numa teia.
Forte, forte é tudo
E eu também o sou,
Tal como quando espero
Pelo tempo que já passou.
Estou apático e dorido,
Enigmático entorpecido,
Digo adeus a tudo,
Adeus meu mundo
18/11/99
Sem comentários:
Enviar um comentário