segunda-feira, 14 de julho de 2008

Adeus meu mundo

Veloz, veloz é o tempo

Que por mim passa

Neste instante que é a vida,

E o inconstante com que se lida.

Brutal, brutal é a sede de poder,

De se saber que se é

Mas não se pode,

De não querer comer e ter  fome.

Frágil, frágil sou eu

E tudo o que me rodeia,

Como a força da fé de um ateu,

Como mosquito preso numa teia.

Forte, forte é tudo

E eu também o sou,

Tal como quando espero

Pelo tempo que já passou.

Estou apático e dorido,

Enigmático entorpecido,

Digo adeus a tudo,

Adeus meu mundo


18/11/99

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