Que cansaço este
Me faz chorar.
Dor incessante
Que parece não doer.
Alucinação vertiginante
Que insiste em não morrer.
Quem? Quem? O quê?
Onde? Onde estou?
Eu sei. Mas tenho medo de descobrir.
Tudo me dói,
Quero, só dormir!
Dormir um ano, dois,
E acordar num estábulo de bois
Não sei? Não. Já não!
Já não sei o que quero ao certo,
Tudo é tão fero
Neste mundo tão incerto.
Nada me preocupa senão escrever.
Não! Não me venham com estéticas
Ou ciências. Só quero saber das dialécticas
E das vivências.
Ou talvez não.
Não sei.
A aparência não interessa,
Mas interessa tanto.
A vida é um mar
E o mar um pranto.
Tudo o que eu queria
É tudo quanto
Tu anseias. Ser feliz,
Ter um manto.
22/04/1999 C: 8:40 h; A: 9:00 h
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