Tensão; nervos; ansiedade,
São estas as palavras
Que caracterizam a minha mocidade.
Mas à tantas outras:
Desilusão; dor; desprezo,
E ainda assim são poucas:
Humilhação; angustia; infelicidade; falta de amor próprio
Destroi tudo; torna-me caótico.
Não! Não sou Eu este que conheço
Porque esta vida não mereço.
Devo ser mau, ruim, muito mau mesmo
Para merecer o que me acontece.
É ele. O que em mim habita que o merece.
Não sou Eu, é ele, são eles
Todos aqueles que em mim vivem.
Tirem-nos! Tirem-no de mim.
Deixem-me viver, só Eu, só assim.
Deixem-me ter uma personalidade própria,
A ignorância do que é Ser.
Acabem com esta existência caótica
Deixem-me viver!
25/06/1999 C: 16:30 h; A: 16:44 h
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