Silencio ensurdecedor
Que me enlouqueces,
Causas em mim tanta dor
Porque não desapareces?
Vida que triste continuas,
Persistente insanidade,
As mazelas são tuas
Porque me massacras, cidade?
Por entre vielas e ruas
Vejo o que ninguém quer ver,
As tuas crianças nuas
De vontade de viver.
Triste ambição,
Triste miséria.
Droga e corrupção
Piores que doença venérea.
Comandada pelos corruptos
Lideres e astutos,
Imperáveis pelo povo.
Para eles somos putos
Os peões do seu jogo.
Ao passo que os nossos filhos
São o logro, um punhado de tostões
Sacrificáveis vidas
Alimentadoras de patrões.
Números de estatística
Dinheiro para os foliões.
Quem rouba é ladrão
Quem mata, assassino
Mas quem trafica é o patrão,
O criminoso genuíno.
29/07/1998 11:56 h
Sem comentários:
Enviar um comentário