Que apatia é esta
Que parece não me largar?
O dormir acordado,
A brutal necessidade de não estar.
Que rumo é este
Que as coisas levam?
Para onde vão? De onde vêm?
Qual o significado do meu ser?
Serei invisível! Não me vêm?
Que dor reina no meu peito,
Que vazio me enlouquece!
Vejo tudo tão desfeito,
Sinto que tudo se desvanece!
Sou nada. Sou zero.
Neste mundo que não pára
Sei que ninguém me conhece, sou um mero
Apagador que não apaga
13/10/1999 Cais do Sodré C: 13:40 h; A: 13:50 h
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