Na vida à barreiras a passar.
Esta não foi apenas mais uma,
Mas a que mais me fez delirar,
O sangue drenou-se gota a gota,
Deixei de conseguir falar,
Minha mente deu em louca.
Com a coragem a faltar,
Secou-se-me a boca,
Paralisou-se meu corpo,
A sanidade era pouca,
Meu ego estava rouco,
Os nervos passaram para além da conta
Estou louco !!
Não paro de pensar,
Não à destino mais cruel
Que o de amar.
Perdi a noção do tempo e da vida,
E tudo isto,
Por culpa de uma rapariga.
Estou feliz ? Talvez ! Não sei !
É tudo tão confuso,
Nunca antes assim amei,
Não escrevo nada de jeito,
Minhas ideias não fazem sentido,
E este amor que nasce no peito,
Está a acabar comigo.
Sinto-me insignificante ser,
Esmagado como um figo,
Banal por fora, mas doce por dentro,
Só quero estar contigo.
07/10/1997
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