sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ilusões

Cada vez mais, cada vez menos.

Cada vez mais me surpreendo,

Cada vez mais ódio tenho,

Cada vez menos me entendo,

Cada vez menos me contenho.

Pensei ter chegado a um limite,

Mas cada vez mais me estranho,

Pensei não ser dinamite,

Mas sou pior que napalm.

Pensei que sonhava,

A sonhar pensei,

Que te desejava, mais que ninguém.

Por ti chamava, poemas te dedicava,

Não te encontrei mas ...

Se o quero, já nem sei.

Por ti rezava, por ti chorei !

Mas... Soltei as amarras,

Já nem te quero bem!.

Morte, não apareceste quando de ti precisei,

Por isso, fica sabendo, que não aparecerei !

Quando de mim, precisares também.


17/10/1997

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