Cada vez mais, cada vez menos.
Cada vez mais me surpreendo,
Cada vez mais ódio tenho,
Cada vez menos me entendo,
Cada vez menos me contenho.
Pensei ter chegado a um limite,
Mas cada vez mais me estranho,
Pensei não ser dinamite,
Mas sou pior que napalm.
Pensei que sonhava,
A sonhar pensei,
Que te desejava, mais que ninguém.
Por ti chamava, poemas te dedicava,
Não te encontrei mas ...
Se o quero, já nem sei.
Por ti rezava, por ti chorei !
Mas... Soltei as amarras,
Já nem te quero bem!.
Morte, não apareceste quando de ti precisei,
Por isso, fica sabendo, que não aparecerei !
Quando de mim, precisares também.
17/10/1997
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