Tudo o que dói
Na insanidade
De ser são.
É não ter idade
E alimentar-me do vosso pão.
Orientar as minhas regras
Segundo as vossas,
Viver no meio de pedras,
Ideológicas fossas.
Não sou eu que não me adapto à sociedade,
Ela é que não se adapta a mim
Vivo num país que ninguém conhece,
Com uma vida também assim.
O meu verso é marginal e padece,
De quem o ame e compreenda.
Este é um poema
Que em qualquer local se pode ler.
Mas se eu gritar: Foda-se!!!
Já ninguém o vai querer.
E é por isso que eu digo:
• não deixem de ler
• sigam o vosso coração
Não o deixem morrer.
Eu luto contra os tabus
De uma sociedade que não sebe viver.
O meu coração é a poesia,
E esta estou-a a escrever
Desde que começou uma das minhas aulas.
E é por isso que eu dizia,
Segue o teu coração, e não a maresia.
16/03/1999 C: 8:30 h; A: 9:20 h
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