segunda-feira, 14 de julho de 2008

Inadaptado

Tudo o que dói

Na insanidade

De ser são.

É não ter idade

E alimentar-me do vosso pão.

Orientar as minhas regras

Segundo as vossas,

Viver no meio de pedras,

Ideológicas fossas.

Não sou eu que não me adapto à sociedade,

Ela é que não se adapta a mim

Vivo num país que ninguém conhece,

Com uma vida também assim.

O meu verso é marginal e padece,

De quem o ame e compreenda.

Este é um poema

Que em qualquer local se pode ler.

Mas se eu gritar: Foda-se!!!

Já ninguém o vai querer.

E é por isso que eu digo:

• não deixem de ler

• sigam  o vosso coração

Não o deixem morrer.

Eu luto contra os tabus

De uma sociedade que não sebe viver.

O meu coração é a poesia,

E esta estou-a a escrever

Desde que começou uma das minhas aulas.

E é por isso que eu dizia,

Segue o teu coração, e não a maresia.


16/03/1999 C: 8:30 h; A: 9:20 h

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