Há dezasseis anos atras, morri.
Depois, cresci, tornei-me adulto,
Não vivi, juventude nem a vi.
Criança: não conheço essa palavra.
A minha vida é um tecto sem casa,
Jamais existiu, jamais fará sentido!
E tu, pobre mortal, não compreenderás este castigo:
PECCATORE QUIBUM ABSQUE PECCARE
CARPE DULCIA SUM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Morre, morro, vive, vivo para matar,
Decompõe-te putrefacção, execrável respirar.
Verde vomitado, decomposto estragado,
Podre bolorento, tripas e excremento.
Terra come, corpo disforme,
Larvas nojentas, gordas e peganhentas
Passeiam-se em teu cérebro, jumentas
Ideias de ferro desses vermes. Berro!!!
Sociedade nasceste, ao mesmo tempo, morreste.
Vida de putrefacção aos cabrões que desenvolveste,
Que gerem teu país. Onde me meteste?!!!!
Esqueletos de excrementos, carne meia devorada,
Vista pendurada, ao cérebro agarrada
Por uma ideia politicoimplantada.
Cantar à desgarrada, peito abrir,
Desbaratar à chapada. Sem medo avançar,
Contra o cyborg humano lutar.
Desembainhar de espada, com dois gumes curar,
O pecado daquele que a maçã resolveu trincar
E ao desterro nos lançar.
Vamos matar, vamos trinchar!
Abaixo a violência, apenas a palavra poderá ganhar.
Abaixo eu, abaixo tu, morte ao Demo,
Vai-te Belzebu. Viva a vida, viva o amor,
Viva a morte, viva a dor, viva tudo, menos o terror.
13/12/1997 21:34 h
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