Agora andando vou escrevendo,
Rumo a casa a regressar.
Na travessa da igreja estou agora a passar.
A noite está fria húmida,
E os cães não param de ladrar.
Mais uma palheira,
E já estou na rua da carreira.
A meio da estrada, lá vou eu,
Por entre a calçada,
Chego á rua do Baganheiro,
E começo a descer.
Já estou em casa.
Mas não pensem que
Esta história vou deixar
Por narrar.
Olhei para a placa,
Vi o nome da rua,
Apontei no poema,
Mas andava com a cabeça na lua.
Olho para o chão, olho para a frente,
Quando entre a garagem e o muro,
Um vulto vejo de repente.
Parei, Olhei, era o meu pai,
Que me vinha chamar para ir deitar.
Fui rua abaixo,
Pelos portões verdes entrei,
As escadas subi e á mesa me sentei.
Agora com todos deitados,
Eu na cama esta história acabo.
Tenho muita pena,
Mas o circuito fechado
Vou ter de abrir, para a luz apagar
Para eu ir dormir.
Foi mais uma noite passada,
Mais um dia a sorrir.
Agora adeus a todos,
Tenho mesmo de ir.
23:45 25/08/1997 Mareco
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