Olho a rua
Por onde passo.
Vejo-a nua.
Despida de preconceitos
No meu regaço.
Não sei onde estou
Nem o que faço
Nem sei o que sou,
Que embaraço.
Saboreio sons,
Escuto as cores.
Agarro odores,
Cheiro a vida
E vejo-te rua
Nua e despida.
Tão morta,
Já quase sem vida.
Assim te vejo,
Ou assim te lembro,
Pois é Janeiro
E não Novembro.
16/01/1999
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