Procuro o nexo das coisas
Mas... O que acho?
Procuro incessante,
Esse olímpico facho.
Neste mundo onde estou
Procuro, tudo aquilo que sou,
Sou mudo. Tenho a vontade de estar
Em lugares que não existem,
Nesse algo sem par,
De memórias que persistem.
Vivo em palácios de betão,
Filtros da realidade,
Os seus filhos são:
Ratos de mera nesciedade.
Que ignorância é esta
Que se abateu sobre meu o povo,
A vida deixou de ser uma festa
Para ser um jogo!
E eu preso no vosso mundo
Sem poder para o alterar,
Vejo-vos cair cada vez mais fundo
Sem vos poder agarrar.
Vejo o mundo para as trevas a caminhar,
Eu quero, e tento, tento!
Mas não vos consigo salvar,
De um caminho tão lento
De morrer e matar.
Mas não! Vocês não querem ser salvos,
Vocês recusam-se! Preferem continuar
Ignorantes, distraídos com jogos estúpidos,
Televisão, futebois, mercados de consumo!!!
Onde chegas-te!
Onde chegas-te meu mundo!
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