Passo os dias na solidão
De saber o que é estar só.
E tenho a leve impressão
De ser pedra, de ser pó.
Sou levado á ilusão
De sonhar que não estou só
Numa lenta degradação
Como a dum moinho mó.
Passo dias a pensar
Noites a delirar,
Tudo é tão triste,
Já para mim nada existe.
Vivo por viver
Sem ter medo de morrer,
Mas já só por não querer
Que a minha perda faça sofrer.
Pois quem me ama tem o direito
De feliz pensar me ver
29/07/1998 11:21 h
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