Que ledo mundo este em que vivo!
Que tamanha ternura ostenta!
Por tua beleza suspiro!
Por ti ó mundo! De prostitutas e proxenetas.
Mundo! Desculpa-me esta, tu és bom,
A sociedade é que não presta.
Políticos corruptos e juizes de bom tom
Que vendem seus serviços em troca de um dom.
E os teus filhos ? Sim aqueles que a droga matou,
Culpás-te o vizinho, aquele que a passou.
Mas... Quem lha passara ? Quem a meteu dentro do teu país?
Um elegante com boa cara, Que na televisão belas palavras diz.
Sim... Esse aborto preeminente,
Que dita as leis pelas quais te reges,
Que te lança infames vitupérios,
Com palavras que não entendes.
Sim...Sim... O comandante desse bando de hereges,
Que calça luvas, para te apertar as mãos nuas,
Que te lança um sorriso e facadas duas.
Óh virtuoso amigo do povo,
Jaz e apodrece morto.
Desculpa! Se te julguei mal!
Lá no fundo até és boa pessoa.
Que te aconteceu? Estás pálido como a cal.
Também com oito palmos dela em cima,
Não admira que te sintas mal.
Mas deixa estar, não te apoquentes,
Aí no fundo és boa pessoa,
Aí no fundo deixas-nos mais contentes.
24/11/1997 22:49h
Sem comentários:
Enviar um comentário