segunda-feira, 14 de julho de 2008

Ai de mim

Já à muito que caminhava nesta estrada,

Mas eis-me agora no final.

Tenho vários caminhos, mas uma só encruzilhada

A do bem e do mal.

Não sei se ei de lutar pelo que quero

Se seguir o coração

O canudo é difícil, não exagero.

E é tão mais fácil a não ambição.

O meu corpo está fraco e cansado,

A minha alma vazia e moribunda.

E se já não tenho força para trincar um rebuçado,

Como aguentarei os vindouros anos de tortura profunda.

Eu precisava de força e vida

Mas a força acabou e a vida adormeceu

E agora que começa a maior corrida

Que será de mim? Deus meu!


22/04/1999 C: 21:54 h ; A: 22:13 h

Sem comentários: