Já à muito que caminhava nesta estrada,
Mas eis-me agora no final.
Tenho vários caminhos, mas uma só encruzilhada
A do bem e do mal.
Não sei se ei de lutar pelo que quero
Se seguir o coração
O canudo é difícil, não exagero.
E é tão mais fácil a não ambição.
O meu corpo está fraco e cansado,
A minha alma vazia e moribunda.
E se já não tenho força para trincar um rebuçado,
Como aguentarei os vindouros anos de tortura profunda.
Eu precisava de força e vida
Mas a força acabou e a vida adormeceu
E agora que começa a maior corrida
Que será de mim? Deus meu!
22/04/1999 C: 21:54 h ; A: 22:13 h
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