sexta-feira, 11 de julho de 2008

A Deus Térrra

Adeus Mareco!

Terra de gentes boas, de alegrias repleto

Vistas  que se estendem,

No limiar dos olhos se entendem,

E explodem, com sua riqueza

Que apreciar poucos podem .

Vila do norte junto à serra ,

De montanhas que impedem

O ar da civilização de chegar á tua terra.

Ó Mareco! Quão ingénua e leda és,

Que pureza é essa que invade teu espirito,

Tão selvagem como as marés.

Boa tarde, bom dia, boa noite,

Palavras que ecoam em teu seio acolhedor

Quando dois olhares se cruzam nesta terra de esplendor

Paro. Olho. E perco-me, em redor apenas verde,

Matas, campos , cultivo, o sustento desta gente.

E eu poluído, da cidade onde vivo,

Não pertenço aqui.

Mas para viver, era o melhor lugar

Que podia encontrar para mim.


25/08 /1997 Mareco

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