Adeus Mareco!
Terra de gentes boas, de alegrias repleto
Vistas que se estendem,
No limiar dos olhos se entendem,
E explodem, com sua riqueza
Que apreciar poucos podem .
Vila do norte junto à serra ,
De montanhas que impedem
O ar da civilização de chegar á tua terra.
Ó Mareco! Quão ingénua e leda és,
Que pureza é essa que invade teu espirito,
Tão selvagem como as marés.
Boa tarde, bom dia, boa noite,
Palavras que ecoam em teu seio acolhedor
Quando dois olhares se cruzam nesta terra de esplendor
Paro. Olho. E perco-me, em redor apenas verde,
Matas, campos , cultivo, o sustento desta gente.
E eu poluído, da cidade onde vivo,
Não pertenço aqui.
Mas para viver, era o melhor lugar
Que podia encontrar para mim.
25/08 /1997 Mareco
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