quinta-feira, 3 de julho de 2008

Prologo

Inicio hoje o desvendar de um caminho antigo, o levantar do véu do que sempre esteve por trás da retina raiada de verde e castanho. Muitos tentaram ver e compreender os meandros da sua existência, mas a obliquidade latente nas curvas exasperantes do pensamento recto, nunca foi transposta pelos olhos de outro mortal. Começo hoje a deixar um rasto antigo, do que foi e já não é, um conhecimento perdido de mim conservado nos registos literários de quem fui, uma senda de auto conhecimento e aceitação do passado na procura de um futuro.

O meu cativeiro terminou, as grilhetas que me prendiam o pensamento e a vontade não mais são.

É tempo de ser quem sou e mostrar quem fui...  

Começo esta viagem pelo primeiro poema que fiz, algures entre os 11 e os 12 anos...

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