Matem-me.
Que mil setas,
Trespassem meu coração
E que todas estas sejam de paixão.
Se quem eu amo,
Não me quer,
Também eu não quererei viver.
Aquela por quem sempre chamei,
Minha cara não quer ver.
Mas se tanto a amo,
Que ei de eu fazer.
Longe de ti
Já não posso viver
Que será de mim,
Se não te tiver,
E se Deus assim o manda,
Lá terei eu de obedecer.
Mas Deus fez uma alma,
E essa alma teve um fim.
E como quem nada quer,
Dividiu-se em dois de mim.
Um sou eu a outra és tu.
Já não posso viver assim,
E quando passo um dia sem te ver.
Adeus amor. É o fim .
28/04/1997
Sem comentários:
Enviar um comentário